Mais uma vez ia ver um
filme e acabei por ver outro. Fui de propósito ao centro das Amoreiras para ver
o Anthony Hopkins a fazer o papel de Freud. O filme já lá estava há bastante
tempo e fui surpreendido com uma lotação esgotada. Lá acabei por ir ver um
filme sobre a Irlanda passado em 1974.
Um grupo armado do IRA, constituído
por uma mulher que o chefia e dois homens que a seguem como cordeiros,
refugia-se numa aldeia após um atentado em Belfast que acaba matando um grupo
de crianças. Nessa aldeia vive um assassino profissional, Liam Neeson, que
sendo implacável nas missões em que é incumbido, tem bom coração e acaba
ajudando vizinhos e amigos, em particular crianças. É o chamado papel do Bom
Malandro, que leva o espectador a pugnar pelo vilão. Obviamente que acaba por
se confrontar com o grupo do IRA por ter matado um pedófilo irmão da implacável
chefe do grupo.
Numa paisagem rural, com
um sossego contrastante com a acção, não peca com demasiados tiroteios a não
ser no fim quando tudo se resolve.
Não sendo uma obra de
arte, também não é um mau filme e o Neeson vai bem no papel. A melhor actuação
vai para a líder do grupo do IRA, muito bem interpretado por uma Kerry Condon,
que desconhecia, mas me surpreendeu. Realizado por Robert Lorenz
é uma realização muito aceitável.
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