domingo, 20 de março de 2022

Luísa Miller

 

No Metropolitan Opera de New York com Orchestra & Chorus

 

Orquestra conduzida por: Bertrand de Billy 

Sonya Yoncheva (Soprano) : Luisa Miller

Piotr Beczala (Tenor) : Rodolfo

Plácido Domingo (Baritone) : Miller

Alexander Vinogradov (Bass) : Conde de Walter

Dmitry Belosselskiy (Baixo) : Wurm

Olesya Petrova (Meio-soprano) : Federica

Rihab Chaieb (Meio-soprano) : Laura

Patrick Miller (Tenor) : Contadino

Conhecia a ópera Luísa Miller, de Verdi, apenas através de algumas árias, mas nunca a tinha visto inteira. Tive hoje, domingo de manhã, o grato prazer de a ver e ouvir inteirinha no canal Mezzo do MEO. Quase todas as óperas de Verdi são baseadas em tragédias e esta não foge à regra. Uma história de amor impossível, reprimido pela família do pobre Rodolfo, cujo pai, enamorado da namorada do filho, tudo faz para o casar com uma condessa de quem ele não gosta, chegando a prender o pai da rapariga usando a sua provável morte como chantagem conseguir os seus intentos.

Não tendo as brilhantes melodias de uma Traviata, Rigoleto ou O Trovador, possui belas passagens e principalmente alguns excelentes quartetos em que sobressai a voz do nosso conhecido Plácido Domingo, actuando como Barítono que, como se sabe, alguns tenores têm essa capacidade. Os restantes artistas são de alta craveira sobressaindo Alexander Vinogradov um excelente Baixo com difíceis notas de alta craveira. A personagem feminina principal é muito bem interpretada pela bela soprano Sonya Yoncheva, mas saliento a bela voz da Meio-soprano Olesya Petrova no papel da condessa Frederica.

Uma excelente encenação com cenários e trajes à época.

Luísa Miller tem libreto italiano de Salvatore Cammarano, baseado na peça de teatro Kabale und Liebe de Friedrich von Schiller, um poeta, filósofo, médico e escritor alemão do século XVIII.

Foi, portanto, uma boa manhã de um domingo molhado e cinzento que não convidava ao passeio. Gostei.

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