domingo, 24 de novembro de 2024

A Vida entre Nós.

 


Farto da cinematografia norte-americana resolvi ir ver um dos filmes franceses que estão no cartaz. Escolhi este, mais pela indicação da menina da bilheteira do que por aquilo que li da crítica.

É uma realização de Stéphane Brizé, até aqui para mim desconhecido. Uma história banal de encontros e desencontros amorosos contada com alguma ironia e também um pouco de humor escondido, mas de forma tão lenta que chega a ser quase insuportável. As cenas são demasiado prolongadas e, pelo menos para mim, bastante desgastantes.

Um actor de cinema na ordem dos cinquenta anos, já com alguns êxitos que o tornam bastante conhecido, é convidado para interpretar uma peça de teatro. Quando tudo já está preparado para começarem os ensaios, o nosso personagem, contra tudo e todos, abandona o projecto e resolve ir para uma vila no Oeste de França, junto ao mar, relaxar num SPA durante duas semanas. Vai telefonando à mulher, que sendo profissional de TV não o acompanhou e se mostra bastante desligada, não achando bem o que ele fez, mas também não o criticando em demasia.

O nosso protagonista descobre que naquela vila reside uma antiga namorada que não vê há cerca de quinze anos Telefona-lhe e ela acede a encontrarem-se. Aqui começa o problema, pois descobrem que ainda se amam apesar de ela estar casada com um médico e ter uma filha adolescente. E é isto, contado muito lentamente sem grandes alterações emocionais apesar de no íntimo dela haver uma certa mágoa por ter sido abandonada. Voltam a dar umas quecas e acaba em separação de novo desta vez consentida pelos dois. Tudo muito lento e cenas prolongadas em demasia. Volta Manuel de Oliveira. Estás perdoado…

 

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