quarta-feira, 15 de junho de 2016

Sexo na praia


Pois é. Sexo é uma coisa boa. E tão boa é que todos os animais o praticam. Não sei como seria na pré-história. Será que os homens o praticavam em conjunto? Ter sexo em privacidade é bom. Podemos dar largas à imaginação e até portarmo-nos como a bicharada. O homem, como ser inteligente, juntou o sexo ao erotismo e à lubricidade. Fazer sexo ao ar livre é uma libertação e ao mesmo tempo uma aventura. Hoje em dia é perigoso. Há por aí muito tarado que anda à procura dos incautos, não só para vislumbrar, como também para participar se tiver oportunidade. As frustrações que a vida impõe fazem com que nem todos tenham oportunidade para ter sexo livre e consentido. Mas, umas escapadelas dentro da mata ou atrás das dunas da praia dão uma sensação de coisa proibida e, portanto, mais apetecida. A educação judaico cristã, devido ao medo de que o poder das mulheres se tornasse demasiado, fez do sexo um pecado e um tabu, colocando nas fêmeas o odioso, porque elas eram a tentação. Mas os homens, que não resistiam a essa tentação, nunca eram os culpados. As igrejas, principalmente as das religiões do livro, puseram no sexo o estigma do pecado, mas para mulheres e crianças. As crianças nascem do sexo, mas não devem saber que é assim, para só “pecarem” quanto mais tarde melhor. Só que as crianças de hoje estão-se nas tintas para isso e chegaram à conclusão que têm tanto direito como os adultos. Cada vez começam a sua vida sexual mais cedo. Antigamente nós também o desejávamos e só não o fazíamos, e alguns fizeram-no, por medo. Só que hoje o medo deixou de existir e a rapaziada dá largas aos seus gostos eróticos sem obrigação de casamentos forçados e outras parvoíces do género. A grande gaita é que atrás do sexo vem procriação e a maioria dos jovens não pode, nem deve tratar de criancinhas sem ter como os sustentar e educar. Cabe, portanto, aos adultos, em vez de reprimir, informar dos perigos e como os evitar. Nem sequer hoje vale a pena reprimir instintos. Não sei se uma criancinha de seis anos, distraída na praia com os seus brinquedos, deu pelo sexo que a mãe estava praticando com o “namorado, amante, companheiro” ou com o homem com quem vivia. Mas, houve um energúmeno, certamente frustrado ou abichanado, que resolveu fazer um vídeo da cena e ganhar dinheiro com ele. E aí foi um ai jesus, coitadinha da criancinha que teve de assistir a cena tão vil. Certamente a criancinha não terá dado por nada e, se deu, até terá gostado que a sua mãe e o namorado estivessem tão bem e tão carinhosos um com o outro. Tira-se agora uma filha à mãe, talvez por decisão de um juiz que muito gostaria de ter coragem para fazer amor na praia com alguém de quem gostasse. Temos agora várias frustrações: a mãe arrependida do que fez, a criança por se ver afastada da mãe e o padrasto por, num momento de gozo e prazer, ter provocado tudo isto. Pergunto: Não teria sido melhor não chatear e deixado correr o marfim?
Fosse eu juiz e quem ia parar ao chilindró era o maquiavélico “cineasta” amador frustrado.
Ao Juiz que tirou a criança à mãe mandava-o ir para a praia e que se fosse forn**** para outra comarca. Agora podem chamar-me nomes que eu não me importo…


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