domingo, 29 de abril de 2012

SONETO DO PEIDO

Já aqui tinha dito que não percebo nada de poesia, mas quando se trata de brincadeira, às vezes, sou capaz de fazer umas “coisas”, muito mazinhas já se vê mas, com métrica incerta, lá vão saindo. E é a propósito de “sair” que resolvi tentar um soneto. Tenho um amigo que com alguma facilidade solta uns “flatos” fazendo até alguma gala nisso. Pedindo desculpa pelo vernáculo, aqui deixo a minha homenagem ao criador daqueles sons bastante odoríferos:


Ouvi um peido! E foi de gente!
Cu relaxado e sem vergonha
 Que se rebela à lei vigente
Cheira a merda e traz peçonha.

Um cu assim tão relaxado
Não tem dono, não tem pudor
É repelente! É malcriado
E nos sufoca com furor.

Um cheiro assim só pode ser
De algo podre e sulfuroso
E conotado com o demónio

Cá por mim, estou mesmo a ver
Que peido assim malcheiroso
Só pode ser do António.

1 comentário:

  1. Afinal tens veia.
    O soneto não envergonhava o Bocage se fosse ele a escreve-lo, além de que a leitura pode ser feita ao ritmo da música "Eu vi um sapo".
    Parabens
    Um Abç
    J. Cruz

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